Alegria
Somos hiato de razão
Em mesas sujas de melancolia.
Uma pena de nós próprios que surge
Aos poucos no exercício da vida.
A paz vem solta de compromisso
E a alma caia-se de uma cor indefinida
Como o tempo de uma aurora primaveril.
Por cá nos valemos de tudo,
Por um sorriso solto na brisa,
E o corpo abre-se num esgar de boca
Fortuito como o voar de ave solta.
Não há matemática que a calcule
Nem razão que a preveja,
Só o instinto fatal
Da alma que a sobeja.
Em mesas sujas de melancolia.
Uma pena de nós próprios que surge
Aos poucos no exercício da vida.
A paz vem solta de compromisso
E a alma caia-se de uma cor indefinida
Como o tempo de uma aurora primaveril.
Por cá nos valemos de tudo,
Por um sorriso solto na brisa,
E o corpo abre-se num esgar de boca
Fortuito como o voar de ave solta.
Não há matemática que a calcule
Nem razão que a preveja,
Só o instinto fatal
Da alma que a sobeja.
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