Serei

O bulício de um passado discreto
Assola-me o ser-me passado
Num contraste patinado
Do presente alarmado e concreto.

A meta-cognição absoluta,
E o pensamento perene,
São máculas de guerras no cerne
Da malfadada ambição resoluta!

Matam-se os sóis e solstícios
No horizonte que resplandece
De oiros em perfeitos precipícios

E a profundidade do querer
Entranha-me o espírito que padece
Da doença do querer ser.

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