Bichos!

És uma casa enorme de merda
Que me deu abrigo!
E nós, afogamo-nos no nosso vómito
Que é da repulsa de nós próprios.

E o nada...
O nada tem um cheiro acre!
E perdemos os sentidos nessa nuvem
De insignificâncias e nojos
De tudo quanto é normal.

Viva a panaceia de tudo o que não existe,
Porque é para lá, e só para lá,
Que vão os meus passos trôpegos
De promessas de mim mesmo.
E eu, sinto-me..
Eu sinto-me pó… Unicamente pó.

E prostituimos o que somos
Em busca do que pretendemos ser!

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