Da Preguiça

Que rico o regaço,
Do ranger dos sonhos
Loucos, irados,
Abraçados por mim.
Meninos mimados!

Nem sei que vos faça,
Se me rio ou zango
Do vosso jugo.

Cairei em vós sempre
Como a lágrima lenta,
Quente e salgada
Escorrendo da face interrogada
De quem não sabe porque chora.

Escravidão livre e amargurada
De querer fazer
O mundo acontecer
Sem fazer nada!

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