Ingrata
Que ingrata
Esta vida desnaturada
De sentido mentecapta
Que de tudo sabe a nada.
Somos peão sem rainha
Num xadrez eterno de ameaça,
Iludido na sorte sabendo que a não tinha
E sem mais nada fugindo de desgraça...
Não mereço o triste fado
Que me apresentam certo
Sem direito a ser zangado!
E valha-me o quê
Se estou vivo e triste
E não sei porquê?
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