Fingidura
A
história do Homem faz-se de embrulhos.
Uns
fora, outros dentro,
Todos
lhe dão alento
Para
se a enganar continuar,
Para
que a cova que cava seja tão profunda,
Que
lhe lá caiba toda a ânsia,
Rancor
e desamores
Que
nutre em qualquer instância
Por
este Mundo sem valores.
Resta-nos
a coitada da esperança
Que
está gasta da espera sem porvir.
É
estéril coitada, no ventre sem bonança!
Sem
prenúncio de vir a parir
Amizade,
tolerância e confiança,
Pois
nesses ninguém há-de bulir.
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